Avaliar a qualidade de um software sempre foi uma atividade complexa cheia de mistérios. Nunca as pessoas envolvidas em um projeto de software definem de forma clara os conceitos utilizados para avaliar uma solução. Esta falta de visibilidade e clareza sobre como uma solução pode ser avaliada, tem gerado muitos problemas de gestão de softwares, pois muitos executivos não conseguem entender o motivo de um software custar tanto, demorar tanto tempo para ser desenvolvido e ainda possuir custos associados para manutenção. É difícil justificar um investimento deste tipo.

Um software bem concebido, arquitetado e bem executado possui alta qualidade, é fácil de se trabalhar, manter e aprimorar suprindo as demandas de negócio de um cliente. Outra questão é que a qualidade de um componente criado na solução está diretamente amarrada a outros componentes dependentes. Desta forma a qualidade de um aplicativo de forma geral vai além do desenvolvimento de um componente com qualidade, e sim deve considerar todas as dependências relacionadas a ele.

Por isso, existem cinco pontos que auxiliam o processo de validação de um software:

• ALCANCE: capaz de lidar com várias tecnologias.

• PROFUNDIDADE: capaz de fornecer uma visão completa da arquietura do aplicativo

• APLICAR ENGENHARIA DE SOFTWARE: capaz de validar a arquiterura da solução contra os principais padrões de projeto de mercado validando a melhor implementação.

• MÉTRICAS ACIONÁVEIS: orientar sobre como realizar melhorias e não apenas informar

• AUTOMATIZAÇÃO: capaz de realizar os pontos acima de forma automática para que ela possa ser realizada de forma ágil sem a necessidade de interação com um profissional da equipe.

Medir a qualidade é importante mas executar de forma correta é ainda melhor.

Fonte: Computer World